Olá Beatriz.
Quero trazer uma leitura que talvez possa ajudar no movimento.
Avalio que o movimento está no seu "ponto médio" se consideramos o tempo médio histórico das greves da categoria. o que significa que as dificuldades individuais começarão agora, cortes de salários, suspensão de direitos etc... O que quero dizer é que o governo, sabendo disso, deve iniciar estratégias para nos vencer pelo cansaço, usando contrainformações direcionadas aos pais e alunos na intenção de colocá-los contra nós e tornar o nosso movimento antipatizado pela sociedade.
Acredito que o Sindicato está atento a isso mas mesmo assim sugiro algumas estratégias:
. Nacionalizar o movimento, unificando a luta com os demais Estados em greve e fazer pressão no congresso nacional.
. Fazer contatos e mais que isso, convidar sindicatos e instituições internacionais a apoiarem nossa luta com demonstrações públicas, comunicados na mídia e intervenções junto ao congresso nacional, governo estadual e central.
. Estabelecer uma comunicação com os pais e alunos via mídia, email, etc... no sentido de esclarecê-los sobre o movimento, combatendo a contrainformação do governo e comprovando nossa situação, inclusive publicando contracheques.
É preciso que o movimento tenha o apoio da sociedade e para isso o canal são os pais e alunos. Historicamente interagimos pouco com os pais e isso se percebe na comunicação e estratégias do Sindicato. Sugiro uma estratégia específica de comunicação sistemática e esclarecimento inclusive pela mídia, voltada para alunos e pais.
Entendo que, se conseguirmos o apoio deste segmento alcançaremos o apoio social, justamente o que os governos mais temem.
Grato!
Prof. Westerley